03 julho 2017

8 MOTIVOS PELO QUAL EU AMO CORRER

Olá!

Às vezes me pergunto se só eu que tem uma certa dificuldade em ser... prática! Arianisse faz nós arianos complicarmos coisas muito simples. E quando você tem ascendente em gêmeos então.. vish! HAHA

Pois bem, uma coisa que quero trabalhar em mim é: praticidade, objetividade e simplicidade (isso naõ signifca que deixarei meu lado over, rs). Como uma metodologia, acredito que planejar e elaborar listas contribua nesse aspecto (:

Ontem teve a 2ª corrida da etapa Circuito das Estações, neste caso, a etapa de Inverno. São 4 corridas, no mesmo trecho, uma em cada estação do ano e esse ano propus a mim mesma correr as 4 etapas: 2 já foram.
Como toda boa ariana, sou bem competitiva, às vezes em relação às pessoas, às vezes comigo mesma. E né? Adoro um desafio (há pouco terminei um desafio próprio de 30 dias sem açúcar!). No final de todas as Etapas, quem conseguir bater suas metas pessoais, cadastradas por você anteriormente no site do organizador do evento, ganha uma medalhinha para colocar  no tênis: e óbvio que eu quero. 

Pra corrida de ontem a meta era bater meu tempo anterior: 28'13''. Feito! Fiz 26'55''. Meu melhor tempo nas corridas! Arrasei, hehe.
E sempre que participo de provas de corrida reflito sobre: por que eu adoro correr?

1) VOCÊ É SEU PRINCIPAL COMPETIDOR

Você se entende, concentra em você, na sua respiração, na forma como suas pernas, pés, braços, mãos se movimentam. E apesar de ter pódio, você é seu próprio adversário. É superação própria, aquela sensação de conquista pessoal. De você para você mesmo.

2) CONQUISTA PESSOAL

Aquela sensação de conseguir algo que nem você acreditava que conseguiria. Acredito que a grande maioria das pessoas, quando participam de alguma prova de corrida estabelecem algumas metas pessoais como fechar o percurso em X minutos, manter o pace em em determinado número, não andar, enfim... cada pessoa tem seus objetivos. E quando termina a prova e você começa a analisar o que você fez com o que você tinha proposto em fazer... ah, cara! Isso é muito bom!

3) SUPERAÇÃO

Sempre tem pessoas correndo com pessoas deficientes, alguém muito corpulento, crianças, idosos, pessoas jovens correndo pela primeira vez. Cada um se supera de acordo com sua própria história e com seus próprios motivos. E sempre rola pessoas incentivando às outras, ajudando quando alguém não consegue mais, enfim... É só participando e observando tudo ao redor que você consegue perceber isso. Corridas sempre me lembram que ali, além do ato de correr, todos temos uma única coisa em comum: somos todos humanos (apesar de vira e mexe ter um cachorrinho correndo junto também, mas isso é um detalhe à parte HAHA),

4) CURTIR O MOMENTO

Durante a prova você tem que prestar atenção a várias coisas: chão, pessoas ao redor, respiração, passada, pace, ritmo, mãos, tronco, enfim... mas na verdade, ali é o momento presente. É preciso de concentrar no momento presente, curtir o momento e fazer o melhor que você pode fazer dentro de suas condições.

5) BUSCAR NOVAS METAS

E quando acaba... você fez um tempo X, na distância Y mantendo um pace W que nem você acreditava! Tá na hora de buscar além... A corrida te permite isso! Você correr hahaha atrás de novos objetivos.

6) CONHECER LUGARES NOVOS DA CIDADE

Uma vez vi um vídeo de um youtuber que participou da Maratona de Berlim. E ali percebi uma coisa que não tinha percebido mesmo já tendo participado de algumas corridas na minha cidade: você conhece lugares novos da cidade. Por mais que o percurso seja familiar na sua rotina, quando você corre, há a possibilidade de olhar os imóveis, as árvores, a rua, a calçada, os portões, os comércios, os postes. Você (re)descobre a cidade. E quando você corre em um lado da cidade que você não vai muito, aí sim que a mágica acontece. Você descobre parques, ruas, as casas, a geografia de um lugar novo.

7) OS KITS

A-D-O-R-O! Pode ser sem graça pra alguns, mas pra mim é tipo abrir um presente. Só a camiseta já vale o esforço de ir retirar o kit. Quando você se inscreve, você escolhe o kit que você vai comprar. Tem os bem simples, e tem os mega-power-ultra-mega-power-boy. Visto que você escolheu o kit, você sabe o que você comprou. Sempre muda de kit pra kit, mas algumas coisas são básicas: a camiseta (quando o kit tem), a medalha, o número de peito e o chip. Mesmo você ciente do que tem dentro, a sensação pra mim é sempre de abrir um presente hihi. E claro, as camisetas além de serem uma lembrança, fica como roupa de treinos #tuglife

8) A PIRA DA ENDORFINA

Por último mas não menos importante... A ENDORFINA *insira um emoji mega sorridente com todos os dentes amostra aqui*
A sensação de bem-estar que você sente depois de correr é demais! Durante a corrida muitas vezes me pergunto "WTF tô fazendo aqui??" "Por que não acaba nunca?" E por aí vai... Mas quando acaba e você começa a conversar sobre a corrida, sempre vem a máxima: "Poderia ter corrido muito mais ainda" HAHAHA Sem falar que os efeitos de uma corrida duram pelo dia todo... Ai, endorfina! Você é demais!!

Independente de quem corre 3k, 5k, 10, 15k, 21k 42k, 50k ou pra quem não corre, o importante é: se mexa, deixe o sangue circular, ache algo que seja prazeroso, que te bote um sorriso no rosto, deixe a camiseta mega suada e curta a pira da endorfina circular no seu corpo! ♥

11 junho 2017

SHERLOCK

Olá,

O #projetolena é um projeto de vida, um desenvolvimento pessoal. Dentre uma das atividades podemos considerar o ato de contar histórias. Sempre tive uma grande dificuldade com isso, ou seja, é preciso trabalhar isso aí, né? Para isso, vou fazer meus exercícios de resenhas, resumos, etc por aqui. Acredito ser um espaço bacana pra isso, hehe. 

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Fonte: BBC

Nesse exato momento terminei de assistir uma das melhores séries que já assisti na vida (sorry, HIMYM): Sherlock.

Inspirada no personagem britânico - como o próprio nome diz - Sherlock Holmes - representado aqui pela figura de Benedict Cumberbatch). Sir Holmes, junto com seu parça-in-crime Dr. John Watson (representado pelo BilboBolseiroArthurDent♥ ator Martin Freeman), atua como um 'detetive consultor' em Londres.

A série de 4 temporadas, com apenas 3 episódios, com cerca de 1h30 cada (praticamente um filme), faz 90 minutos parecem 50, sério. Uma produção muito bem executada, enredo muito bem elaborado, figurino bem planejado, enfim... Através da visão de uma leiga nessa parte técnica, tudo muito bem redondo. Aliás, só o figurino rende um bom texto.

É uma série para quem gosta de ser instigado. A perspicácia de Sherlock, bem como sua sociopatia altamente funcional é realmente cativante. Além de fazer você se sentir um ser insignificante em relação aos detalhes da vida. Claro que certamente deve existir pessoas no mundo com um poder de dedução através dos detalhes, com certeza não sou um dessas (e provavelmente você também não). A relação de parceria entre Holmes e Watson faz com que você se reconheça, em algum momento, em um dos papéis. Watson conquistou Sherlock. Vice-versa. Como toda relação interpessoal, é possível sorrir nos bons momentos, mas ter aquela vontade de dar um soco bem dado na cara em outros. Personalidades tão distintas que trazem o equilíbrio perfeito em uma relação. Mas é claro, nem só de Sherlock e Watson a série é feita.

Sherlock conhece Watson, um médico que acaba de retornar da Guerra do Afeganistão e vão dividir apartamento na Rua Baker Street 221B, que tem a simpática Sra. Hudson como proprietária e que mora no andar de baixo, ou seja, está sempre ali por trás dos chás quando na verdade só quer um pouco de movimento na vida. Tá certa.

Mycroft, a típica figura inglesa sempre vestindo um costume muito bem alinhado e sempre com seu guarda-chuva, é o irmão mais velho de Sherlock que trabalha para o governo. Com seu jeitinho de lorde inglês e humor inteligentão, é um querido. Mas a relação com o governo britânico não acaba por aí. Sherlock sempre dá uma mãozinha para o investigador da polícia de Londres, o Lestrade.
Molly Hooper, médica patológica, amiga e com um crush por Sherlock, sempre está ali pra ele(s).
E claro, por fim, mas não menos importante, o nêmesis, arquirrival, desafeto psicopata, o gênio do crime: Jim Moriarty. Ele é um caso à parte. Moriarty atormenta a vida de Sherlock (e a sua, telespectador, também, hehe). Contudo, o Napoleão do crime tem uma personalidade que tira sorrisos da sua cara e ainda assim te assusta. O ator (Andrew Scott) trouxe tiques, trejeitos e gestos que se ele fica muito tempo sem aparecer, você até começa a sentir falta, acredite se quiser. Além de claro, outros personagens que aparecem no decorrer da série e você se apega sim.

Bem, cada episódio tem um caso diferente, contudo, não são episódios independentes. Tem uma história de fundo que faz com que, para você entender, você deverá assistir todos. E você vai querer assistir, vai por mim. Sherlock, com seu feeling pra dedução, faz você se sentir com o QI 148454 negativo. Mas tudo bem, sem problema. Isso instiga você a pensar nas coisas do seu dia-a-dia, como observar os botões do elevador de uma maneira diferente ou como os objetos estão posicionados e como eles foram parar ali. É desenvolvido um afeto por cada personagem.

Não sei se o fato de eu trabalhar com moda masculina interfere, mas gostaria de salientar o figurino da série. Com a maioria de personagens principais do sexo masculino, cada um tem seu vestuário muito bem definido. Sherlock, sempre com sua capa com a gola levantada (aquela coisa bem londrina, dias chuvosos e tal), uma camisa branca e cachecol. Quando falamos em alfaiataria, pense no Mycroft. Sempre com ternos com um caimento perfeito, brinca muito com texturas e padronagens e ainda usa relógio de bolso (ai que amor ♥), além de seu guarda-chuva sempre em mãos, afinal, um guarda-chuva sempre pode ser útil para um agente do governo britânico, né? Watson, bem, super normalzão, mas ainda com o jeito Watson de ser. E sim, Moriarty também merece destaque. Moriarty aparece em uma versão bem versártil, ora de jeans e camiseta, ora com um costume sob medida, sempre em tons escuros. Assim como sua personalidade malígna, calculista, bem dark e milimetricamente alinhada. Pois é, como sempre digo, as roupas refletem a personalidade.

Não é uma série investigativa tradicional, tem sangue, tem violência e te deixa agoniado em vários momentos, mas é diferente. Bem, Sherlock é diferente, né? A série tem uma edição fantástica, cenas muito bem direcionadas. trilha sonora que encaixa perfeitamente. E bem, como falar do final sem um spoiler? Vou tentar. Aposto que você, mero mortal, jamais imaginaria como a série termina, como a história se fecha. E justamente pelo final, percebi como tudo se encaixou perfeitamente e isso, ao menos para mim, tem um valor altamente considerável. De certa forma, todas as pontas ficam conectadas e tudo passa a fazer sentido. Vale lembrar que como é uma série que instiga, as informações não são necessariamente claras ou diretas, você deve ler nas entrelinhas. Parabéns a todos os envolvidos, todos aqueles que contribuíram de alguma forma. Já quero ser amiga do Sherlock, como proceder?