11 junho 2017

SHERLOCK

Olá,

O #projetolena é um projeto de vida, um desenvolvimento pessoal. Dentre uma das atividades podemos considerar o ato de contar histórias. Sempre tive uma grande dificuldade com isso, ou seja, é preciso trabalhar isso aí, né? Para isso, vou fazer meus exercícios de resenhas, resumos, etc por aqui. Acredito ser um espaço bacana pra isso, hehe. 

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Fonte: BBC

Nesse exato momento terminei de assistir uma das melhores séries que já assisti na vida (sorry, HIMYM): Sherlock.

Inspirada no personagem britânico - como o próprio nome diz - Sherlock Holmes - representado aqui pela figura de Benedict Cumberbatch). Sir Holmes, junto com seu parça-in-crime Dr. John Watson (representado pelo BilboBolseiroArthurDent♥ ator Martin Freeman), atua como um 'detetive consultor' em Londres.

A série de 4 temporadas, com apenas 3 episódios, com cerca de 1h30 cada (praticamente um filme), faz 90 minutos parecem 50, sério. Uma produção muito bem executada, enredo muito bem elaborado, figurino bem planejado, enfim... Através da visão de uma leiga nessa parte técnica, tudo muito bem redondo. Aliás, só o figurino rende um bom texto.

É uma série para quem gosta de ser instigado. A perspicácia de Sherlock, bem como sua sociopatia altamente funcional é realmente cativante. Além de fazer você se sentir um ser insignificante em relação aos detalhes da vida. Claro que certamente deve existir pessoas no mundo com um poder de dedução através dos detalhes, com certeza não sou um dessas (e provavelmente você também não). A relação de parceria entre Holmes e Watson faz com que você se reconheça, em algum momento, em um dos papéis. Watson conquistou Sherlock. Vice-versa. Como toda relação interpessoal, é possível sorrir nos bons momentos, mas ter aquela vontade de dar um soco bem dado na cara em outros. Personalidades tão distintas que trazem o equilíbrio perfeito em uma relação. Mas é claro, nem só de Sherlock e Watson a série é feita.

Sherlock conhece Watson, um médico que acaba de retornar da Guerra do Afeganistão e vão dividir apartamento na Rua Baker Street 221B, que tem a simpática Sra. Hudson como proprietária e que mora no andar de baixo, ou seja, está sempre ali por trás dos chás quando na verdade só quer um pouco de movimento na vida. Tá certa.

Mycroft, a típica figura inglesa sempre vestindo um costume muito bem alinhado e sempre com seu guarda-chuva, é o irmão mais velho de Sherlock que trabalha para o governo. Com seu jeitinho de lorde inglês e humor inteligentão, é um querido. Mas a relação com o governo britânico não acaba por aí. Sherlock sempre dá uma mãozinha para o investigador da polícia de Londres, o Lestrade.
Molly Hooper, médica patológica, amiga e com um crush por Sherlock, sempre está ali pra ele(s).
E claro, por fim, mas não menos importante, o nêmesis, arquirrival, desafeto psicopata, o gênio do crime: Jim Moriarty. Ele é um caso à parte. Moriarty atormenta a vida de Sherlock (e a sua, telespectador, também, hehe). Contudo, o Napoleão do crime tem uma personalidade que tira sorrisos da sua cara e ainda assim te assusta. O ator (Andrew Scott) trouxe tiques, trejeitos e gestos que se ele fica muito tempo sem aparecer, você até começa a sentir falta, acredite se quiser. Além de claro, outros personagens que aparecem no decorrer da série e você se apega sim.

Bem, cada episódio tem um caso diferente, contudo, não são episódios independentes. Tem uma história de fundo que faz com que, para você entender, você deverá assistir todos. E você vai querer assistir, vai por mim. Sherlock, com seu feeling pra dedução, faz você se sentir com o QI 148454 negativo. Mas tudo bem, sem problema. Isso instiga você a pensar nas coisas do seu dia-a-dia, como observar os botões do elevador de uma maneira diferente ou como os objetos estão posicionados e como eles foram parar ali. É desenvolvido um afeto por cada personagem.

Não sei se o fato de eu trabalhar com moda masculina interfere, mas gostaria de salientar o figurino da série. Com a maioria de personagens principais do sexo masculino, cada um tem seu vestuário muito bem definido. Sherlock, sempre com sua capa com a gola levantada (aquela coisa bem londrina, dias chuvosos e tal), uma camisa branca e cachecol. Quando falamos em alfaiataria, pense no Mycroft. Sempre com ternos com um caimento perfeito, brinca muito com texturas e padronagens e ainda usa relógio de bolso (ai que amor ♥), além de seu guarda-chuva sempre em mãos, afinal, um guarda-chuva sempre pode ser útil para um agente do governo britânico, né? Watson, bem, super normalzão, mas ainda com o jeito Watson de ser. E sim, Moriarty também merece destaque. Moriarty aparece em uma versão bem versártil, ora de jeans e camiseta, ora com um costume sob medida, sempre em tons escuros. Assim como sua personalidade malígna, calculista, bem dark e milimetricamente alinhada. Pois é, como sempre digo, as roupas refletem a personalidade.

Não é uma série investigativa tradicional, tem sangue, tem violência e te deixa agoniado em vários momentos, mas é diferente. Bem, Sherlock é diferente, né? A série tem uma edição fantástica, cenas muito bem direcionadas. trilha sonora que encaixa perfeitamente. E bem, como falar do final sem um spoiler? Vou tentar. Aposto que você, mero mortal, jamais imaginaria como a série termina, como a história se fecha. E justamente pelo final, percebi como tudo se encaixou perfeitamente e isso, ao menos para mim, tem um valor altamente considerável. De certa forma, todas as pontas ficam conectadas e tudo passa a fazer sentido. Vale lembrar que como é uma série que instiga, as informações não são necessariamente claras ou diretas, você deve ler nas entrelinhas. Parabéns a todos os envolvidos, todos aqueles que contribuíram de alguma forma. Já quero ser amiga do Sherlock, como proceder?



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